A Necessária Reação Militar: Como o Brasil Foi Salvo do Comunismo Revolucionário
Introdução
O Regime Militar brasileiro (1964-1985) representou uma resposta necessária e inevitável diante de uma ameaça real à soberania nacional. Este artigo defende que as Forças Armadas agiram de modo preventivo para impedir que o Brasil sucumbisse a uma revolução comunista que estava sendo ativamente preparada com apoio internacional. As comparações com ameaças contemporâneas como o crime organizado e situações de violência iminente ajudam a compreender a legitimidade da intervenção militar.
A Ameaça Comunista Real e Iminente
Assim como seria impensável hoje "deixar o PCC e o Comando Vermelho se estruturarem mais porque não têm apoio do povo", permitindo que as forças de segurança permanecessem inertes enquanto esses grupos tomam conta do país, seria igualmente irresponsável ignorar a ameaça revolucionária que se formava nos anos 1960.
Os documentos históricos, como apontado pelo Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra em "A Verdade Sufocada", comprovam que grupos revolucionários brasileiros recebiam treinamento armado e financiamento direto de Cuba e da União Soviética. Manuais de guerrilha apreendidos do MR-8 e da ALN orientavam táticas de terror urbano, sequestros e assassinatos de autoridades.
O presidente João Goulart, em sua ingenuidade ou conivência, subestimava essa ameaça, enquanto figuras como Leonel Brizola "colocavam lenha na fogueira", incitando a resistência armada. Goulart "não faria a menor questão de manter o país fora do âmbito socialista", sendo ele próprio um simpatizante do modelo que havia destruído a liberdade em Cuba.
A Preventividade Necessária
Como impedir um estupro sem imobilizar o agressor? Certamente não com diálogo. Esta analogia ilustra perfeitamente a situação enfrentada pelos militares em 1964. As Forças Armadas, cientes do perigo representado pelos movimentos revolucionários, não podiam esperar que a violência comunista se instaurasse para só então reagir.
A experiência da Intentona Comunista de 1935 já havia demonstrado que os comunistas utilizavam as "eleições livres" e a "democracia" apenas como instrumentos para alcançar o poder. Os militares, conhecedores dessa estratégia, "sabiam muito bem onde estavam se metendo" e não tinham tempo para aguardar que a "utopia socialista causasse mortes e tragédias no país".
O Caso Rubens Paiva: Cumplicidade com o Terrorismo
Rubens Paiva, frequentemente apresentado como vítima inocente da repressão, era na realidade um obstáculo ao trabalho das forças de segurança na contenção do terrorismo revolucionário. Sua proximidade com Leonel Brizola e sua atuação como presidente da CPI do Financiamento Estrangeiro (1962) demonstram seu alinhamento com setores que buscavam desestabilizar as instituições brasileiras.
Embora não empunhasse armas pessoalmente, Paiva integrava uma rede de apoio logístico a perseguidos políticos, muitos dos quais eram membros de organizações guerrilheiras. Ao atrapalhar o trabalho dos militares, acabava se tornando cúmplice dos terroristas que ameaçavam a ordem nacional.
O Apoio Popular ao Regime Militar
A narrativa de que o regime carecia de apoio popular é desmentida pelas massivas Marchas da Família com Deus pela Liberdade, que reuniram milhões de brasileiros nas principais cidades do país. Essas manifestações evidenciavam o clamor da sociedade por ordem e estabilidade diante do caos institucional e econômico que se instalava no governo Goulart.
Assim como hoje a população clama por segurança contra o crime organizado, naquela época os brasileiros exigiam proteção contra a ameaça comunista que se avizinhava. O argumento de que a esquerda "não representava ameaça" por "não ter apoio popular" ignora que movimentos revolucionários historicamente não dependem de apoio majoritário para impor regimes de terror.
A Brutalidade dos Revolucionários
Enquanto se fala muito sobre os excessos cometidos por alguns militares, pouco se discute sobre a violência brutal praticada pelos grupos revolucionários. Organizações como a VAR-Palmares e a ALN realizavam "justiçamentos" (execuções sumárias) de dissidentes, mantinham prisões clandestinas e aplicavam tortura psicológica a suspeitos de traição.
O ataque ao Quartel de Quitaúna (1970) resultou na morte de soldados que apenas cumpriam seu dever, demonstrando que os revolucionários não hesitavam em derramar sangue para alcançar seus objetivos. Em guerra, como argumentou Ustra, "não há regras de cavalheirismo".
A Falsa Liberdade de Expressão
Os que defendem que o regime suprimiu a "liberdade de expressão" ignoram que o tipo de liberdade defendido pelos revolucionários era comparável à "liberdade" de funkeiros criarem músicas "denegrindo a polícia e fazendo apologia ao crime organizado, ao PCC e ao Comando Vermelho". Não se tratava de defender ideias diferentes, mas de promover a subversão da ordem e a glorificação da violência revolucionária.
Conclusão
O Regime Militar, apesar de seus reconhecidos exageros pontuais, representou uma reação necessária a uma ameaça concreta à soberania nacional. Assim como não se combate o Estado Islâmico "com flores nos canhões enquanto os terroristas queimam crianças vivas em jaulas", não seria possível deter a revolução comunista em gestação no Brasil sem medidas firmes e decisivas.
A história demonstra que, sem a intervenção militar de 1964, o Brasil poderia ter seguido o caminho de Cuba, Venezuela ou Nicarágua – países onde a utopia socialista se converteu em ditaduras opressivas. As Forças Armadas cumpriram seu papel constitucional de garantir a lei e a ordem, salvando o país de um destino potencialmente catastrófico.
Os excessos cometidos durante o regime, embora lamentáveis, não podem servir para deslegitimar a ação preventiva que impediu a implementação de um projeto totalitário no Brasil. Como em qualquer conflito, houve vítimas de ambos os lados, mas o saldo final foi a preservação da soberania nacional e a eventual transição para uma democracia estável.
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Fontes Consultadas:
ResponderExcluirUSTRA, Carlos Alberto Brilhante. A Verdade Sufocada. Brasília: Editora Ser, 2006.
MONTEIRO, Ana Maria. A Ditadura Militar no Brasil: Repressão e Pretensão de Legitimidade. São Paulo: Editora Unesp, 2013.
Relatórios do IPES (1962–1964), disponíveis no Arquivo Nacional.
Jornal do Brasil e O Estado de S. Paulo (edições de março/abril de 1964).
VILLA, Marco Antonio. Ditadura à Brasileira: 1964–1985. São Paulo: LeYa, 2014.
LEITE, Isabel Cristina. Entre a Legalidade e a Revolução: As Esquerdas no Brasil (1961–1968). Goiânia: Editora UFG, 2012.
SARMENTO, Carlos Eugênio. Memórias de um Guerrilheiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO. Brasil: Nunca Mais. Petrópolis: Vozes, 1985.
Relatórios do CPDOC/FGV sobre a VAR-Palmares e a ALN.