quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Criador...

Em minhas andanças pelo twitter, encontrei deus! Sim, um deus com o d mais minúsculo que se possa acrescentar... Esse deus me mostrava frases irônicas, "engraçadas", e dignas de uma criança. Talvez certas crianças não tem tanta criatividade, e muito menos, infantilidade. O deus que encontrei, o "criador" explicava cuidadosamente suas façanhas... Aqui está uma de suas frases dignas de um ser "supremo": Eva quando comeu a maçã deu início ao primeiro terror das mulheres: sair sem ter o que vestir. Era algo parecido, como se alguém que nunca entendeu o que realmente é um pé-da-cadeira, um dente-de-alho ou uma boca-do-estômago. Os escritores da bíblia, influenciados por uma força (sentimento) sobrehumano, utilizaram-se de metáforas para descrever a origem, a antiguidade e o o que a evolução humana resultaria.

Todo o mérito que ponho nas mãos desse criador são merecidos, desde que ele possa realmente explicar, ou me provar, matemática, fisicamente o porque de o verdadeiro Deus não existe, já que um gnóstico sempre deve explicar porque Deus existe e nunca um agnóstico, ou seja lá o que ele for, deve dizer o porque que ele afirma com tanta convicção que Deus não existe, ou pelo menos o desrespeito. Outro ponto importante é como ele trata o dízimo da igreja. É como Marx dizer sempre que as empresas que criam o "colaborador do mês" está explorando e intensificando o trabalho deste triste e infeliz operário! A História evolui, a igreja também!

Thomas Morus já falava sobre o "imperialismo" na igreja, comparando com o imperialismo político e econômico. Nenhuma pessoa é obrigada a pagar dízimos (na igreja católica pelo menos). Faço parte de diversos grupos, reuniões internas, e o máximo que me chegou foi o pagamento de uma taxa de 200 reais para o padre promover um batizado. Vocês querem que ele morra de fome? Passou quatro anos se preparando, dedica sua vida a ordem e viveria como? É necessário um pouco de bom senso... A igreja do qual participo fez uma pesquisa para saber o que era mais importante, e o povo pediu novos bancos, agora estamos devendo, a igreja linda com novos bancos, pedindo ajuda dos católicos, mas em prol de um bem para a igreja como comunidade, e não como "forma especulativa de angariar recursos improdutivos para bens privados", como muitos leigos religiosos sentem orgulho e inteligência/"racionalidade" de afirmar...

Então, antes da gente criticar algo, vamos conhecer um pouco, e não apenas olhar para o passado... Pois o passado do catolicismo teve suas distorções, mas algo ligado ao imperialismo político, e não "imperialismo divino". Tenham um bom dia! Até mais!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

CARTÉIS: PROBLEMA OU SOLUÇÃO?

O cartél é o "jogo sujo" estabelecido por um grupo de empresas na tentativa de manter um oligopólio em determinado setor, ou seja, promover barreiras que possam impedir a entrada de concorrentes. A prática do cártel pode acontecer não apenas por manipulação de preços, isso é coisa dos mais "bonzinhos". Podem acontecer ameaças de morte, de integridade física, material, moral, e seja lá o que for.

Como o cartél funciona? O grupo de empresas safadonas combinam de reduzir os preços sempre que uma nova concorrente "chega no pedaço". A redução nos preços pode chegar a impedir até o pagamento do que foi preciso adquirido para produzir, ou seja, impedir até cobrir os custos. Tal prática cara-de-pau pode fazer com que a empresa novata não possa baixar tanto o preço, e desista de permanecer no setor. Ao sair, a galera do mal eleva novamente os preços ao mesmo tempo, ou não, se quiser tentar enganar a sociedade. Logo, estarão com preços elevadíssimos, pois a oferta é só dessas empresas que fazem cartel. O consumidor então, não terá muita escolha.

A ameaça também é comum. As empresas que promovem o conluio, ou cartél, podem: contratar pistoleiros para promover assaltos constantes aos postos de gasolina, por exemplo; ameaçar a empresa novata de morte se ela quiser continuar no setor e fora do cartél, etc. Tal prática assemelha-se ao chamado bulling que acontece muito nas escolas brasileiras. Um aluno novato é ameaçado de diversas formas se não entregar respostas de trabalho, provas, etc.

A minha opinião sobre os cartéis? Quando se tem um capitalismo selvagem como nosso, principalmente em se tratando de vendas de carros, algo tem que ser feito para reduzir o transporte particular e reduzir o inferno no trânsito. Nesse sentido sou a favor dos cartéis... Por outro lado, o governo deveria criar tarifas extremas para tráfego de veículos pequenos (algo proporcional a renda e a riqueza), isso APÓS puxarem as orelhas das empresas de transporte público a respeito da concessão para que adquiram mais ônibus e vagões e tornem essas atuais "latas de sardinha" tamanho grande em meios de transporte confortáveis e espaçosos. Claro, isso se a não ouverem rodízios, redução do consumo de automóveis, novas vias (que não degradem o meio ambiente, etc.). Quando tudo isso tiver feito (algo meio utópico), aí sim, serei totalmente contra os cartéis.