sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Belo Monte, uma crítica construtiva (para sua construção)

Eu poderia continuar defendendo a preservação da amazônia, mas vou ser radical, no sentido de enfatizar o "desenvolvimento" nesse artigo de pouco conteúdo teórico e muito conteúdo opinativo. É óbvio que a energia eólica pode causar a morte dos passarinhos e que a energia solar depende do Sol! Logo, a viabilidade destas pode ser contestada, principalmente pelos seres vivos sem amor pela natureza.

Então, vamos destruir um pouco das nossas matas, e depois mais um pouquinho, e assim, juntamente com a destruição gigantesca anual podemos eliminar mais rápido ainda esse mato do país. A nossa racionalidade "humana", que cada vez mais parece ser tachada como uma reacionalidade que não precisa de cultura, de sociologia, de filosofia, e em alguns casos, que não necessita de arte, nos lança num abismo puramente econômico cujo fundo está impregnado por uma ilusão denominada bem-estar. Se o desenvolvimento é tão urgente, porque os EUA estão tão caóticos, assim como a Itália, França... e num futuro próximo a própria China? (E talvez seja a própria liberdade financeira que favorece isso).

Desenvolver é preciso, mas desmatar também é preciso? Logo, creio que precisaremos queimar madeira para retrocedermos AINDA mais na escala evolutiva. Belo Monte pode gerar bem-estar relativo e reduzir nossa escassez de energia, mas imaginem, caros leitores, se todos nós vivêssemos em busca da luxúria? Estaríamos mortos asfixiados por um país robotizado de concreto e gases tóxicos. Vamos desenvolver, mas crescer "equilibrado" a 6% ao ano acho meio complicado e arriscado, já que estamos criando instituições incontroláveis e assassinas!

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