tag:blogger.com,1999:blog-88168891351134975742024-02-06T22:36:22.702-08:00CRÍTICAS DE UM LEIGO INFORMADOUm blog criado para apresentar minha opinião sobre vivências cotidianas, sejam estas nas áreas onde tenho formação, sejam em áreas onde sou realmente leigo. Espero agradar os mais curiosos. Sejam bem vindos!Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.comBlogger54125tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-41121326670928663172016-07-24T18:24:00.004-07:002019-09-12T09:06:18.743-07:00A ORIGEM DA MENTALIDADE SOCIALISTA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXqffrMn7OVpIOyXiu0tHy5eDOiOniVZqnm20XfI6FdUlPTH5INoHjHd6VTgLBiyNVxXVt7uaW4FGxLQ8R0-oGYXarR5A4dL0Wa1eNeXraYz5-1cyjz4tjtnin5UBFhmBk7tJ97AEHDsVB/s1600/marx-eng3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="305" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXqffrMn7OVpIOyXiu0tHy5eDOiOniVZqnm20XfI6FdUlPTH5INoHjHd6VTgLBiyNVxXVt7uaW4FGxLQ8R0-oGYXarR5A4dL0Wa1eNeXraYz5-1cyjz4tjtnin5UBFhmBk7tJ97AEHDsVB/s400/marx-eng3.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
É comum buscarmos algum tipo de explicação material que justifique a forma como os amantes do socialismo se doam em prol da sua suposta "causa nobre". Porém, há uma aspecto muito mais profundo e poucas vezes mencionado: toda as sandices imaginadas pelos "ideólogos" socialistas possuem origem em suas próprias frustrações espirituais e consequentes sentimentos de culpa e remorso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“O poeta Stephen Spender, após romper com o Partido Comunista, já havia admitido que o que conduzia os intelectuais ocidentais à paixão por ideologias contrárias à própria liberdade de que desfrutavam era o sentimento de culpa e o desejo de livrar-se dele a baixo preço.”* </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando Engels sente-se frustrado ao ver os operários das fábricas de seus pais sofrendo com cargas elevadas de trabalho, não é o sentimento de compaixão, a caridade, ou mesmo um sentimento fraternal que o conduz a tentar acabar com aquela situação, mas sim o seu próprio posto de filho burguês cercado do conforto material e afastado do sacrifício e da penitência religiosa. Na vã tentativa de acabar com sua própria culpa, quer agora conduzir os trabalhadores a terem uma vida minimamente tão materialista quanto a sua. Por esse meio, o socialismo promete a todo custo (dos outros) acabar com as desigualdades. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Hipnotizada pela lógica do desejo, que não enxerga cura para os males se não na busca de mais satisfações e mais liberdade, como poderia ela descobrir que seu problema não é falta de bens ou prazeres, mas falta de deveres e sacrifícios que restaurem o sentido da vida e a integridade da alma?”* </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O mais famoso intelectual da esquerda revolucionária, o Moses Mordecai MarxLevy (popularmente conhecido como Karl Marx), ao declarar uma guerra pessoal a Deus na juventude, adquire o mesmo sentimento de culpa que o Engels, intensificado após casar-se com a filha de um rico barão. O jovem Marx mantinha uma vida intensamente entregue ao vício da bebida e, posteriormente, à defesa da "justiça proletária". Esses meios não são, assim como ocorreu com Engels, uma forma de caridade ou empatia pelo pobre, mas sim formas de buscar acalmar o vazio existencial e o sentimento de culpa. Tal vazio torna-se ainda mais compreensível quando, já em idade avançada, se diz arrependido por ter declarado uma guerra pessoal a Deus em sua vida, mas que está conformado que irá para o inferno. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Não é preciso dizer que a adesão ao ersatz revolucionário e socialista,sendo na base uma farsa neurótica, não alivia as culpas de maneira alguma, mas as recalca ainda mais fundo no inconsciente, onde se tornam tanto mais explosivas e letais quanto mais encobertas por um discurso de autobeatificação ideológica (Marilena Chauí sonhava em “viver sem culpas”; o sr. Luiz Inácio Lula da Silva admite modestamente ter realizado esse ideal). O ódio ao sistema — com sua expressão mais típica hoje em dia, o antiamericanismo — cresce na medida mesma em que a ilusão auto lisonjeira da pureza de intenções induz cada um a sujar-se cada vez mais na cumplicidade com a corrupção e os crimes do partido revolucionário.”* </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Trata-se, portanto, de uma causa social oriunda de um problema interno. Não deve ser entendido basicamente como a ignorância da economia ou a ignorância da racionalidade. É um sério problema psicológico de origem ainda mais profunda que a simples busca pela liderança da mentalidade através do totalitarismo e do empobrecimento. Essas tendências tradicionais da "vitória" socialista são meros resultados de querer levar o materialismo aos mais íntimos aspectos de nossa vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
*Citações do Olavo de Carvalho.</div>
Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-36442476750736441672015-08-19T15:24:00.002-07:002015-08-21T18:20:56.986-07:00A ESCRAVIDÃO CAPITALISTA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR_yURCW52J4F5NDZszIfiPc2gMkUYt_urTFvCMD1YjLDKeoz0bCvLXWxRzOKpNO41OHE4NXJkeFZHCXh6EMEwMOSjqgVaLBdQOB0oGdtZieCV13_pBTr8t-DmyNvWKBsJzWHjydKIZgut/s1600/4-cidade-5-menino-no-balan%25C3%25A7o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR_yURCW52J4F5NDZszIfiPc2gMkUYt_urTFvCMD1YjLDKeoz0bCvLXWxRzOKpNO41OHE4NXJkeFZHCXh6EMEwMOSjqgVaLBdQOB0oGdtZieCV13_pBTr8t-DmyNvWKBsJzWHjydKIZgut/s640/4-cidade-5-menino-no-balan%25C3%25A7o.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Mesmo depois de dois séculos de capitalismo, ainda é preservada uma mentalidade bastante comum na história da economia. Tal ideia possui raízes na insatisfação com o trabalho e na "exploração" capitalista. Se antes era uma preocupação referente à escravidão, hoje é referente às jornadas superiores a nove ou oito horas de trabalho e aos salários que não permitem a compra de automóveis caros e roupas de grife.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O capitalismo foi uma marco importantíssimo para a redução da jornada de trabalho. Não foram exclusivamente pressões sindicais ou movimentos grevistas que fizeram o salário do trabalhador aumentar ou a sua jornada de trabalho diminuir. Se antes as pessoas eram escravizadas e passavam a vida toda (enquanto não recebiam a carta de alforria ou não morriam) trabalhando para imperadores, senhores e ditadores, o contrato de trabalho passa a ser, com o advento do capitalismo, uma negociação e não uma imposição. Como greves ou pressões sindicais poderiam gerar resultados tão significativos, já que "existia um exército industrial de reserva elevadíssimo"? Isso só seria possível em um sistema onde a grande maioria das pessoas estivesse empregada e onde a produtividade fosse tal que permitisse a elevação da massa salarial sem prejuízo geral das empresas ou inflação descontrolada. Esse sistema foi o capitalismo. A melhoria nos lucros, a agilidade para produzir com novas máquinas, o aumento de pessoas começando um próprio negócio para concorrer com outras e deixando de depender de um patrão, a criação de novos mercados geradores de mais comodidade e menos consumo de tempo, e tudo o mais que você possa imaginar com relação à eficiência, trouxe uma gradativa possibilidade de reduzir o tempo dedicado ao trabalho, no aumento do tempo disponível para lazer, e na redução dos preços em decorrência do menor suor gasto para se produzir, pois as novas técnicas e as máquinas faziam uma boa parte do trabalho.<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Após dois séculos de melhoras consideráveis e uma jornada que hoje chega a seis horas em algumas fábricas com um salário razoável, o velho e irracional mito do "capitalismo escravizador" continua a soar em nossos ouvidos. Como um sistema gerador de economia de tempo pode escravizar? É como dizer que o ventilador surgiu para causar desemprego dos escravos que abanavam suas amas com grandes leques, esquecendo-se de que os ventiladores precisaram ser criados por mãos de trabalhadores. Seria um pensamento timidamente socialista dizer que os ventiladores foram criados magicamente por deuses chamados Máquinas e que caíram de nuvens para causar desemprego massivo... mas iremos nos abster dessas teorias "maquinofóbicas".<br />
<br />
Com a crise de 29 e o advento do receituário intervencionista
keynesiano, as reduções progressivas no tempo de trabalho começaram a crescer a taxas bem menores. Em 1847 as jornadas eram de dez horas por dia, e já em 1919 as jornadas foram estabelecidas em oito horas por dia, de acordo com as diretrizes da Organização Internacional do Trabalho. Um questionamento que se pode fazer é a naturalidade com que vemos empresas expandindo
desesperadamente as jornadas de trabalho para além das conquistas dos
trabalhadores conseguidas até o início do século XX. O que levou a
esse retorno em vários setores? A própria expansão do Estado sufocando cada vez mais o
setor privado. É comum vermos empresas que fazem de tudo para não verem seus
trabalhadores parados e ociosos, exigindo muitas vezes que façam
jornadas superiores ao disposto em contrato. Isso é um erro? Sim, pois viola um contrato. Porém,
isso não é culpa do capitalismo e sim uma consequência da limitada
quantidade de empresas capitalistas, da burocracia asfixiante sobre o
setor privado, e do excesso de funcionários públicos e gastos com
assistencialismo. Como manter o mesmo nível de trabalho com um governo
que se apropria indevidamente (sem contar o roubo indireto) da metade
dos seus rendimentos e que o impede de crescer usando barreiras
burocráticas cada vez mais variadas? A "solução" keynesiana adotada a partir da
Grande Depressão foi um dos próprios combustíveis da "escravidão moderna" do excesso de trabalho, quando não do endividamento gigantesco das nações mais desenvolvidas, pois além de gastar/desperdiçar dinheiro retirado do setor privado, alguns teóricos visavam controlar as falhas de mercado. Eles só não imaginavam que as falhas de governo seriam muito mais danosas que as naturais falhas de mercado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O maior motor da geração de empregos e da redução real da jornada de trabalho é o crescimento da concorrência e da inovação. Quando a concorrência cresce livremente a partir de novos empreendimentos, cresce também a demanda por trabalho. Quando o governo cria barreiras substanciais ao empreendedorismo e, além disso, alimenta uma máquina pública de trabalhadores ociosos (estes geralmente são os únicos protegidos da escravidão), o resultado é catastrófico: melhorias produtivas deixam de ser desejadas e o que se gera é comodismo.<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
É preciso ter em mente que escravidão e trabalho assalariado são coisas distintas. No modo de produção escravista se trabalha para não morrer (ou por obrigação), enquanto que no capitalismo o empréstimo da força de trabalho é uma opção a se tornar um empresário. Na dificuldade de conseguir capital, encontra-se uma empresa diferente para trabalhar ou uma alternativa que exige investimento ínfimo, até mesmo de alguns poucos reais. Quando o Estado torna-se demasiadamente pesado, impedindo a concorrência e a liberdade, não restam muitas opções ao trabalhador: ou torna-se submisso às poucas empresas apadrinhadas pelo próprio Estado ou deverá se contentar com a triste sina em que hoje vivem milhões de brasileiros: o desemprego.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto, o capitalismo não "escraviza". Ele causa conforto e gera mais comodidade (e não comodismo, como faz o socialismo). O que realmente escraviza é a falta de capitalismo, a falta de inovação, e a subserviência a um governo destrutivo e sem escrúpulos. Enquanto o mito do capitalismo escravizador for preservado, continuaremos em um cabo de guerra desnecessário com o real inimigo da liberdade das pessoas: a mentalidade socialista.</div>
Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-13184406578439857762015-05-25T11:50:00.001-07:002015-05-25T11:57:15.555-07:00AJUSTE OU ENXUGAMENTO FISCAL?<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTud3biPr_30aREC0luz7Q3cc-VcJi5kPWLuLClBiLJpKgm_rB9772FEOaW3ls35bGUCDkO6TWvqr8h4LV4mWcPxHtAFK1wQQlTuOdXCc9gpUWlPCTwo0Q1xWfPPvsE6K3Ml2Y6UcTuO6U/s1600/1431382437_225047_1431386904_noticia_normal.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTud3biPr_30aREC0luz7Q3cc-VcJi5kPWLuLClBiLJpKgm_rB9772FEOaW3ls35bGUCDkO6TWvqr8h4LV4mWcPxHtAFK1wQQlTuOdXCc9gpUWlPCTwo0Q1xWfPPvsE6K3Ml2Y6UcTuO6U/s320/1431382437_225047_1431386904_noticia_normal.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Não há lógica alguma em reclamar da necessidade de ajustes fiscais na
economia, apenas da estrutura do ajuste. A crise atual é causada quase
exclusivamente pelo excesso de crédito concedido a setores privilegiados
e pela falta de poupança. O governo motiva investimentos ruins, os
empresários (iludidos) movimentam grande soma de recursos para
mão-de-obra e capital, e quando as frustrações daquela oferta monetária
artificial batem à porta, só resta às empresas reduzirem os proj<span class="text_exposed_show">etos,
as construções, os empregos, e as novas inversões. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show"> Estamos sim vivendo
uma crise de superprodução, mas ela é desencadeada principalmente pela
ineficácia pública na concessão de crédito, subsídio e financiamento.
Além dessa bolha gerada nos setores "campeões" do BBB do governo, há uma
imensa massa reclamando supostos "direitos sociais", setores
burocráticos no serviço público gritando por salários bem acima da
produtividade, grupos exigindo aumento de impostos (é, existe esse tipo
de gente) etc. Sim, a crise também é causada pelas regalias que alguns
chamam de "direitos sociais" e valorização (forçada) do salário.
Infelizmente a oposição (PSDB, e até algumas vezes o próprio DEM) tenta
ganhar a fama de oposição boazinha por esconder a realidade dos olhos do
povo, mas tudo o que se tem feito é uma tentativa de enxugamento da máquina pública, não
uma monstruosidade sobre direitos do trabalhador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show"> A dispersão das bolhas
de crédito para outros setores ocorre justamente porque setores como
construção civil ficam com todo o "bolo" de recursos que são desviados
de outros segmentos mais produtivos (e também do trabalhador) através de
impostos e tarifas diversas. Isso termina causando falta de recursos
para outros setores, inflação dos preços de produtos escassos (por conta
dos produtos que deixaram de ser produzidos por conta da exclusividade
dada pelo governo a alguns segmentos nacionais) e redução dos salários
reais. Eu sou um ferrenho crítico do PT, mas me enche o saco ver a
oposição dizendo "populisticamente" que agora o PT quer acabar com os
direitos do trabalhador. Não, os direitos do trabalho já foram destruídos, agora precisamos restaurar o poder de compra e a possibilidade de escolha das pessoas, pois esse sim é um real direito de todos.</span></div>
Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-89514503461961448582014-07-01T12:04:00.002-07:002015-08-19T15:43:14.348-07:00FALTAM MÉDICOS?<div style="text-align: justify;">
Em grande parte dos países, desde os subdesenvolvidos até os de desenvolvimento estacionário, um dos problemas que mais afligem a população é a escassez de médicos e produtos de saúde. Se, por um lado, o mundo tem conseguido continuamente elevar a expectativa de vida e reduzir a mortalidade infantil, por outro lado, vivemos uma época onde os vícios e os exageros contra o organismo são problemas crescentes. No meio deste cabo-de-guerra encontram-se os governos em aflição por não conseguirem atender a demanda da população por serviços de saúde eficientes e de baixo custo.<br /><br />Em torno desta escassez relativa, temos países que detém alto nível de médicos e população baixíssima, como Cuba, e outros com população bastante elevada e pouca quantidade de médicos para suprir a população, a exemplo dos EUA. Mas por que os EUA não conseguem elevar a quantidade de médicos?<br /><br />Além da grande dificuldade para a atuação de médicos estrangeiros no país (burocracia governamental), os EUA são reféns dos dois primeiros critérios do cabo de guerra: redução da mortalidade e aumento da expectativa de vida. Após a década de 50 e a explosão dos Baby Boomers, o aumento populacional tem sido acompanhado de crescimento de profissionais de saúde em número inferior. Enquanto isso, países como Cuba atuam fortemente em formação e exportação de médicos, já que internamente dificilmente ganhariam um salário razoável. Ou seja, tudo parte da análise de oferta e demanda.<br /><br />Os problemas cubanos são solucionados precocemente com o "genocídio uterino" de crianças através do aborto, restando apenas uma população que cresce a níveis ínfimos, não restando muita preocupação para as entidades médicas locais. O liberalismo em Cuba foi outro fator de grande relevância. Metade dos excelentes médicos cubanos do período pré-ditadura tiveram coragem de permanecer no país após o regime castrista ser imposto e se tornaram professores. A outra metade conseguiu fugir do país antes disso. Com poucos médicos, o país se dedicou a formar profissionais.<br /><br />O crescente empenho de países desenvolvidos no investimento em setores variados causou uma melhoria intensiva da renda, acompanhada de uma considerável tendência ao consumo exagerado. Ademais a imigração intensiva para tais países, tidos como sonhos de consumo dos menos desenvolvidos agravou ainda mais o problema demográfico, juntamente com a elevação da expectativa dos Baby Boomers. Estratégias sujas de redução da população através de métodos anticoncepcionais e abortivos foram ampliadas, estrangeiros qualificados sendo remanejadas em áreas de atuação que não condiziam com as suas reais habilidades e uma seleção cada vez mais restrita de profissionais tornou a demora pelo certificado de médico uma dificuldade enorme.<br /><br />O grande problema, contudo, vai além dessa análise de crescimento populacional e importação x exportação de médicos. O Instituto Mises Brasil possui excelentes artigos sobre o tema, que pode ser resumido em um aspecto central: Os EUA estão "emperrados" por conta do estado.<br /><br />Na década de 50 o governo norte-americano criou uma demanda monstruosa ao propor que empresas que cadastrassem empregados em planos de saúde tivessem redução nos impostos. Além disso, os antecessores do atual Obamacare (que mais parece nome de absorvente) abarcavam uma série de produtos que não poderiam ser cobertos por planos de saúde por motivos lógicos de <a href="http://www.mises.org.br/EbookChapter.aspx?id=295">casos e classes de eventos</a>. Ou seja, é como você ir ao rodízio e pagar R$ 15,00 mesmo sabendo que seu amigo irá comer muito mais pedaços que você, enquanto você apenas 2 ou três. O rodízio custa R$15,00 não por conta de seu gasto efetivado, mas por conta de serviços e despesas extras, como a fome de gordo do seu amigo. Além disso, a imposição estatal ainda coloca doenças como câncer e parkinson na lista, encarecendo imensamente o valor dos planos de saúde. Essa desproporcionalidade encarece, por conseguinte, os preços de consultas particulares, já que a demanda por médicos é maior e não se formam milhares de médicos bons da noite para o dia.<br /><br />O resultado final é um sistema de saúde com médicos de ponta, mas com uma demanda gigante. A saúde não é um dever, é um bem, e como todo bem, seu preço não pode ser regulado artificialmente sem incorrer em perdas catastróficas no médio prazo. A medicina preventiva tem sido uma saída improvisada e importante de vários países. No Brasil infelizmente tem sido aleijada pela intervenção do estado. As marcações de consulta demoram de meses a anos e o paciente precisa voltar várias vezes ao médico para conseguir curar uma simples inflação na garganta. Estamos sem médicos para todo mundo, mas nem todo mundo precisa de médico... a procura só é imensa porque alguns intelectuais acham que a saúde é de graça. Antes de encerrar, gostaria de citar uma frase brilhante do DiLorenzo: "O fracasso em educar crianças faz com que o governo despeje mais dinheiro nas escolas públicas. O fracasso em reduzir a pobreza leva a maiores orçamentos para as burocracias assistencialistas. Isso certamente acontece também com a medicina socialista."<br /><br />Como melhorar a saúde? Conheçam mais a Escola Austríaca:<br /><br />http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=105</div>
Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-20055573431173060292014-01-31T06:15:00.004-08:002015-08-21T16:46:55.173-07:00RECURSOS NATURAIS OU RECURSOS ELEITOREIROS?<div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKJSLMcZ2efrG87dxjBqJ7H34Mjl4dF8YlqxwoDo02796-dElJ8r4ft8fTF50ROw-1ztpS7i_rht_Hgrd6Wr59sCxBnZovOI7JC9GnK7F8s7E-JYxfT2Ga1j-w58dEeBxudSr5oDouNzY/s400/Rio+20+caricatura+Internacional+Herald+Tribune.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKJSLMcZ2efrG87dxjBqJ7H34Mjl4dF8YlqxwoDo02796-dElJ8r4ft8fTF50ROw-1ztpS7i_rht_Hgrd6Wr59sCxBnZovOI7JC9GnK7F8s7E-JYxfT2Ga1j-w58dEeBxudSr5oDouNzY/s400/Rio+20+caricatura+Internacional+Herald+Tribune.jpg" /></a><br />
<br />
O Brasil tem sido a "galinha dos ovos de ouro" no exterior e a "galinha da igualdade" por certas entidades do país. Muitos partidários defendem que isso é reflexo das medidas políticas adotadas por nossos últimos presidentes. Mas será mesmo? Será que todo esse crescimento não é reflexo de uma intensificação especulativa e exploratória dos recursos, tais como as descobertas recentes de ouro e prata na Amazônia e do petróleo nas zonas de pré-sal? Qual o segredo do nosso aparente sucesso econômico, tendo em vista que somos um dos países mais corruptos do mundo?<br />
<br />
Somos a galinha dos ovos de ouro, não porque botamos ovos, mas porque já temos os tais ovos de ouro em nosso subsolo. A exploração dos recursos naturais é a forma mais fácil de crescer, e isto é uma lição que tiramos desde os tempos remotos da invasão econômica portuguesa. A forma de exploração tem mudado de face, somos a "menina dos olhos" dos especuladores, que minam não mais as nossas Minas, mas nossas Amazônias, nossos Matos e nossos mares. Pior seria se o governo se fechasse em não querer os investimentos privados, mas isso já é outra história...<br />
<br />
Somos, indubitavelmente, o país com maior disponibilidade de recursos naturais do planeta, mas praticamente só crescemos por conta disso. Segundo <a href="http://www.ihdp.unu.edu/article/read/iwr">relatório do UNU-IHDP</a> para o Rio+20, o crescimento real da economia brasileira - de 1990 até 2008 - foi de apenas 3%, considerando todos os fatores sociais, ecológicos e econômicos. O PIB cresceu 34%, mas o capital natural caiu 46%. No mesmo relatório, a Índia aparece com crescimento de 120% e perda de 31% do capital natural! Ainda é possível analisar que o Brasil reduziu mais os recursos naturais per capita que países como EUA e China.<br />
<br />
Podemos concluir que o Brasil continua uma mera economia exploratória de recursos naturais?<br />
<br />
Além dos consideráveis problemas estruturais e institucionais, continuamos abastecendo a "metrópole" internacional de commodities (minério de ferro, petróleo bruto etc.), e recebendo produtos mais elaboradoras (combustíveis, automóveis etc.). Inclusive, como apresentado pelo <a href="http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,balanca-comercial-tem-deficit-de-us-3-6-bi-ate-a-4-semana-de-janeiro,176405,0.htm">Estadão</a> recentemente, voltamos a apresentar déficit na balança comercial agora ao final de janeiro, na ordem de R$ 2 bilhões. Ou seja, nem as commodities e a desvalorização cambial estão dando conta do recado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Um relatório de 2012, publicado pelo <a href="http://www.institutocarbonobrasil.org.br/reportagens_carbonobrasil/noticia=729620">Ipea</a>, demonstra de forma bem ampla os danos causados por essa massiva participação de setores intensivos em recursos naturais para a economia, embora tente puxar a sardinha para o lado da distribuição espacial (o que parece coisa de cepalino.). Ao meu ver, a distribuição da produção não tem grande importância se comparada com a mudança na forma de desenvolver, atuando mais em setores intensivos em capital e trabalho. Esta seria a minha proposta, além de educar a população (preferencialmente educação técnica), reduzir gastos excessivos e aprender a não usar recursos naturais para propagar política partidária. Não precisamos crescer muito para mostrar que somos bons, precisamos crescer de forma organizada.<br />
<br />
O que é inegável, contudo, é que o fim do monopólio estatal de setores estratégicos, como petróleo e minério, foi estimulante para o crescimento. Isto é usado a favor do governo em seus discursos, não em favor do próprio setor privado. Ora, a Petrobrás tem sido uma grande empresa graças à abertura de capital, e não o contrário. Infelizmente o interesse político tem "estado" competindo em cabo-de-guerra com os interesses produtivos da empresa. Ora, é um absurdo econômico não elevar o preço de um bem quando este é escasso, e recursos naturais são essencialmente escassos. Talvez o crescimento não fosse nem de míseros 3% caso algumas atividades de exploração de recursos naturais não tivessem sido privatizadas/concedidas. Em outras palavras, precisamos abandonar o "modo de produção novo-mercantilista" e adotar realmente o modo de produção capitalista.<br />
<br />
Obs.: Todo esse discurso sobre desgaste dos recursos naturais não me coloca como um "ecofascista". Defendo, entre outras coisas, a construção da usina de Belo Monte e a educação de índios.</div>
Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-13967339532597962992013-08-29T21:22:00.002-07:002013-08-29T21:22:56.297-07:00VOCÊ RECLAMA DO POLÍTICO CORRUPTO?<div role="article">
<div class="_1x1" style="margin: 15px 0px; padding: 0px;">
<div class="userContentWrapper">
<div class="_wk" style="font-size: 13px; line-height: 18px;">
<span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}">Será que se político fosse um arquivo executável, os brasileiros leriam os termos de uso antes de clicar em aceitar? Muitos de nós, além de querer baixar o pirata, iria preferir pular essa parte tediosa de leitura de termos e modo de usar... Daí começa a travar e corromper arquivos, igual o meu GTA pirata... kkkk</span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 13px; line-height: 18px;">
<span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}">Só fiz essa comparação para mostrar que procuramos maneiras de facilitar a vida e ganhar dinheiro de forma mais fácil, como qualquer bom corrupto. Pode ser pedindo um cartão de meia-entrada emprestado, usando uma ficha de banco que você achou no chão e era bem mais próxima do que a que você tirou, participando de projeto que exige dedicação exclusiva na universidade e mesmo assim trabalhar por fora etc. São essas mesmas pessoas que cobram maior compromisso por parte dos políticos. Precisamos formar pessoas íntegras antes de tudo.</span></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="fbTimelineUFI uiCommentContainer" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #4e5665; margin-bottom: -12px; margin-left: -12px; padding-top: 3px; position: relative; width: 510px;">
<form action="https://www.facebook.com/ajax/ufi/modify.php" class="live_509658535783874_316526391751760 commentable_item hidden_add_comment collapsed_comments" data-live="{"seq":0}" id="u_jsonp_25_1o" method="post" rel="async" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="fbTimelineFeedbackHeader">
<div class="fbTimelineFeedbackActions clearfix" style="background-color: #fafbfb; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-top-color: rgb(233, 234, 237); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; padding: 8px 12px 9px; zoom: 1;">
<span class="UFIBlingBoxTimeline" style="float: right; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 10.909090995788574px; line-height: 12.727272033691406px;"><span data-reactid=".r[5udr8]"></span></span><span class="UIActionLinks UIActionLinks_bottom" data-ft="{"tn":"=","type":20}" style="color: #999999; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 10.909090995788574px; line-height: 12.727272033691406px;"></span></div>
</div>
</form>
</div>
Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-67649117761134432032013-07-27T17:06:00.000-07:002013-07-27T17:07:36.434-07:00"E VOCÊ DE QUE LADO ESTÁ? EU ESTOU DO LADO DO BEM..."A Dilma bota umas ONGs meia-boca para mamarem nas tetas do governo (além de algumas que tomam "leite importado") e, como retribuição, estas promovem protestos para acabar com seus concorrentes. Começando pelo Cabral e pelo Alckmin, sendo que o primeiro é pertencente ao "pega tudo por dinheiro" PMDB, décadas antes um rival da ARENA (conservadora e amigável ao Regime Militar)... É tudo um "pesque-pague" bem feito. Tenho até minhas dúvidas sobre a Abin infiltrada nas manifestações junto à PM, já muito fatigada por escândalos midiáticos... Prefiro não ser conivente com as benesses partidárias da nossa salada mista de centro-esquerda-direita-cima-baixo-puxa-e-vai.Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-64452164581908186402013-01-14T21:07:00.000-08:002013-01-14T21:07:03.578-08:00INEFICIÊNCIA ACADÊMICA...<div style="text-align: justify;">
Não é de hoje que nosso país enfrenta obstáculos enormes com relação ao nível superior de ensino. Nesses últimos cinco anos da faculdade aprendi muita coisa importante para a minha formação e muita coisa desnecessária. Ora, é necessário encher linguiça, digo, preencher a grade do curso com pelo menos uns oito períodos de cadeiras complementares... ou não. Como economista "recém-nascido" aprendi temas "imprescindíveis" para o meu futuro PROFISSIONAL, como a Lei Maria da Penha e o inglês técnico para os profissionais da área de música e de medicina (estatística aplicada à nutrição também foi dá hora). Além disso, a faculdade forma profissionais dogmatizados. É como um professor de ensino médio que ensina seus alunos que a igreja católica é uma assassina sanguinária e ponto. Não é ético um professor apresentar apenas o seu ponto de vista afirmando ser o mais racional, e sim descrever as principais correntes ideológicas sobre o tema. Ademais, gostaria de focar em dois temas observados na instituição que participo. Não irei estender demais, apenas mencioná-los.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Gastos com infra-estrutura x Gastos com profissionais</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há uma busca equivocada em criar mais espaço para novas turmas, não por uma melhoria na especialização, mas sim por mero incremento quantitativo e utilização "eficiente" de recursos governamentais, como os do REUNI. É triste ver que apesar do incremento de "novos" cursos (que na minha opinião deveriam ser especializações após a graduação, como Relações Internacionais, Arquivologia, Publicidade e Propaganda, Ciências Atuariais etc.) os professores reclamam da defasagem nos reajustes de salário. É necessário sim quem haja aumento na quantidade de pessoas formadas, mas é muito mais importante que não ocorra redução na qualidade do ensino para que isto ocorra. Se a economia cresce em média 3% ao ano, vamos crescer a quantidade de profissionais neste mesmo nível! Este problema é agravado com a quantidade de vagas ofertadas por determinados cursos, inclusive com cotas. Sempre fui aluno de escola pública, mas dei duro pra passar, lutei por minha vaga com a única arma que tinha, a vontade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Caso a universidade fosse como um bem de fácil acesso, eu poderia relaxar e chegar lá despreparado. Assim para poder passar grande parte dos alunos, o professor deveria "baixar o nível" de sua aula, prejudicando o desenvolvimento das técnicas de pesquisa. E isso é um péssimo negócio. A academia não é para todos, simples. Alguns podem seguir a carreira técnica, estudar para concursos, ou com muito azar, entrar para o BBB. Muitos veêm a universidade como uma forma de elevar a renda trabalhando em algum serviço (de gasto) público - o que os governos recentes têm incentivado também - e não como uma forma de aumentar a produção científica do país. É nisso que reside a minha queixa. A perda do significado da palavra universidade como originalmente foi concebida. Hoje alguém entra em determinado curso, daqui a três meses desiste, faz novo vestibular, passa pra outro curso.... desiste. Presta novo vestibular etc. e etc. O governo tem um papel importantíssimo na forma de lidar com este problema. Existem profissionais em excesso no curso de direito ou economia, por exemplo? Oriente os vestibulandos a ingressarem em áreas com maior insuficiência de profissionais ou reduza a quantidade de vagas para estudantes destas áreas. Assim reduz-se o ônus social com estes futuros estudantes universitários, que poderão ser muito mais produtivos economicamente se, por exemplo, estudarem engenharia elétrica ou tecnologia da informação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Acredito que seria necessário um maior controle na criação de cursos e no nível da educação superior. Existem gastos que poderiam ser transferidos para o ensino básico e gerariam retornos muito maiores para a sociedade. Não é um diploma que torna a pessoa produtiva, mas sim o que se aprendeu e colocou em prática durante os anos em que se dedicou à sua formação.</div>
Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-69844191673747832442012-05-24T13:57:00.000-07:002012-05-24T13:57:11.753-07:00Imagine o mundo sem religiões...Sabem aquela música do Beatles, que fala "imagina um mundo sem religião"? E então eu comecei a imaginar... E fui escrevendo nestas palavras como eu descreveria um mundo sem religião...Imagine um mundo com 10 vezes mais roubos, assaltos, assassinatos (isso, a igreja tá cheia de pessoas que encontram um apoio para não cometer essas atrocidades)... Isso na melhor das hipóteses, imagine um mundo sem os cientistas do ano 1000, sem arquitetura medieval ( sem aquelas igrejas lindas, seria triste também pros apreciadores de arte) com doentes de todos os tipos morrendo (inclusive os que possuem doenças psicológicas)... Imagine um mundo com menos caridade (qualquer porção já mataria pessoas de fome)... Imagine um mundo sem esperança, sem força. Imagine um mundo sem uma mão amiga. Imagina o mundo sem Deus fazendo-se presente em nossas atitudes? Muita gente procura erros na religião católica, e expande isso... Porém, se pesquisarmos profundamente os aspectos políticos e sociais da Idade Média, a coisa seria bem diferente. Vamos acreditar mais no que vemos em livros, em história, e menos em comentários avulsos.Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-42997568089178775832012-03-12T21:28:00.000-07:002012-03-12T21:28:52.088-07:00Por que Deus não me ouve?Fugindo um pouco do meu lado Economista... rsrs... É muito comum as pessoas se "decepcionarem" ao pedir algo a Deus e não terem seus pedidos realizados. Em muitos casos, as pessoas passam anos com alguma doença séria, uma perda lastimável, uma situação financeira complicada ou até problemas amorosos que não se resolvem. <br />
<br />
Lembro-me de um senhor da igreja na qual participo, que passou um bom tempo (alguns anos) pedindo a Cristo, pedindo a intersessão de Maria, dos anjos, dos santos e tudo mais, para que seu filho mudasse de vida e nada acontecia. Isso era tudo que esse senhor queria! Esse senhor passou por um problema sério de saúde e veio a faleceu. Algum tempo depois esse jovem apareceu na igreja e hoje está com uma vida totalmente diferente, como se as preces de seu pai tivessem sido atendidas, pois ele nunca desistiu do seu filho!<br />
<br />
Cristo, sabendo de sua própria profecia, tempos antes de morrer, pedia para que Deus mostrasse aos fariseus que ele era realmente o filho de Deus! E Deus o ouviu? Sim, mas não respondeu no tempo que Jesus achava ser o certo. E mesmo assim, mesmo Deus não dando respostas às imensas súplicas de Cristo, inclusive em sua caminhada no Calvário, Jesus não negou a sua fé! O que aconteceu todos nós sabemos... Logo quando Jesus morreu, os fariseus comprovaram ser este Jesus, o Cristo filho de Deus!<br />
<br />
Muitos de nós achamos que DEVEMOS ser atendidos da forma que queremos por Deus! E que para isto basta ter fé. Mas não basta ter fé, pois a fé sem obras é morta! Não adianta pedir a Deus pra passar no vestibular e passar o dia sem estudar! Não adianta pedir uma pessoa fiel e ficar esperando essa pessoa bater na sua porta com flores! Não adianta pedir um emprego e ficar em casa assistindo novela/futebol na esperança que o telefone toque.<br />
<br />
E aquelas pessoas que são ricas e felizes, e não tem fé nenhuma? Primeiramente... Será mesmo que elas são felizes? Quantas pessoas ricas são viciadas em drogas, tem insônia, depressão, não possuem amigos, etc e etc? Outra coisa, Jesus diz que crer nele levará a riqueza FINANCEIRA ou a riqueza ESPIRITUAL? Esse é apenas um alerta para os iludidos pelas falsas doutrinas modernas! Cuidado com o que os pregadores te "ensinam"!<br />
<br />
Mas o que será que nos falta? Paciência? Fé? <br />
Muitas pessoas na Igreja (católica) que participo tem a vida transformada. Mas elas não ficam apenas de joelho na frente de uma imagem com um monte de velas ao redor, nem passam o dia todo dentro da igreja. Além das orações, das missas (semanais), essas pessoas ajudam os outros, levam uma vida tentando ser fiéis aos mandamentos... Você está seguindo/tentando seguir os mandamentos? Tem orado com frequência? Tem ido à missa receber o corpo de Cristo? Tem ajudo às pessoas? Tem parado de ser egoísta e rezado pelas outras pessoas? Tem dado mais valor ao AGRADECER do que ao PEDIR?<br />
<br />
Bom, não quero que isso pareça uma espécia de tutorial de "como receber o que se pede", pois Deus tem que ser buscado EM SI, e não pelo que ele pode nos OFERECER. Então comece agradecendo a Cristo, mesmo com os imensos problemas que você tem... Eu não sei quais são esses problemas, talvez você esteja até procurando "poxa, e o que tem de bom na minha vida?", mas agradeça pelo que ele fez por todos nós, muito antes de termos nascido, e pelo que está reservado para nós... Não nessa pequenez do tempo humano, mas na imensidão da eternidade. Basta lutar até o fim e nunca desistir de acreditar em Deus! Amém.Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-23785938586003716972012-03-01T07:09:00.000-08:002012-03-01T07:09:51.346-08:00O MEU ESTRESSE POLÍTICO...O estado da Paraíba parece atrasado psicologicamente. Vemos um sistema político que continua sendo avaliado a partir do "clientelismo" e dos privilégios a determinadas classes.<br />
<br />
O atual governo (e espero que continue sendo atual por muitos anos) trouxe uma nova concepção ideológica de fazer política. Não uma ideologia propriamente dita, mas sim uma forma de tratar o ser humano como alguém capaz de EVOLUIR. Sim, o Ricardo Coutinho não mostrou-se adepto do favorecimento (alguns estranhamente dizem que ele favorece as empresas de ônibus), mas sim do desenvolvimento. Trata-se de uma forma clara de enxergar os problemas do nosso estado. O atraso econômico, principalmente, deve-se em grande parte ao atraso educacional e profissional. Não temos mão-de-obra qualificada. Então o que o governo PARECE fazer? Investir em ensino técnico e profissionalizante.<br />
<br />
Não adianta colocar milhões de pessoas na universidade para consumirem recursos em demasia e promoverem retornos escassos para a sociedade. É preciso QUALIFICAR. E qualificar de forma mais vantajosa, aproveitando os recursos e as possibilidades produtivas do estado (que também são escassas). Daí vem um segundo ponto.<br />
<br />
Como atrair investimentos? Como atrair capitais de regiões mais produtivas, como Sudeste e Sul? Quais recursos serão necessários para modernizarmos nossa infra-estrutura e segurança para o investimento?<br />
<br />
Com o fim do clientelismo dos governos passados, dos favorecimentos políticos, é tempo de utilizar tais recursos, antes perdidos, para o desenvolvimento. Portanto, enquanto alguns reclamam de barriga cheia, o filho de dona Maria lá do brejo vibra de alegria ao saber dos novos empregos vindos de empresas a serem instaladas aqui no estado. E assim, seus irmãos vão poder colocar algo em suas barrigas secas.<br />
<br />
Logo, em vez de reclamar porque o governo não aumenta demasiadamente os salários nem bonifica trabalhadores de forma desnecessária, deveríamos elogiar a atitude desse governador que busca equidade fiscal aliada ao aumento de empregos, principalmente dos cidadãos menos lembrados: os pobres.Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-37913606009333741482012-01-23T09:37:00.000-08:002012-01-23T09:37:04.291-08:00Comentário acerca do ateísmo e sua relação com a rebeldia juvenil e a luta de classes.Normalmente a crença religiosa é vista como uma manipulação psicológica, adivinda geralmente por um ou vários fenômenos atípicos na vida do indivíduo crente. Tais fenômenos são descritos como sobrenaturais, miraculosos e originados por uma força superior à todas as outras forças.<br />
<br />
A concepção ateísta, digo até, uma concepção bastante corajosa por sinal, pois é a negação de uma negação, não fica muito atrás dessa "manipulação psicológica". Muitas pessoas, adeptas ou não da teoria marxiana, que em algum momento da vida se depararam com essa incógnita sobre a "dominação" religiosa ou a crença em algo "mitológico", têm uma base teórica ou empírica relacionada a essa vontade intrínseca de ser dono do seu próprio nariz. Qual adolescente nunca pensou ou fugiu de casa em um momento da vida? Essa rebeldia pode também ser aprisionada quando se é OBRIGADO a aceitar alguma doutrina ou dogma religioso. Nesse caso, a dúvida universal voltará anos mais tarde, de forma até mais intensa, como no caso do grande Dan Baker, ex-pastor protestante. Isso não implica, obviamente, quebra de livre-arbítrio, pois até hoje eu busco entender minha fé e Deus ainda não me matou.<br />
<br />
Então, qual o meu referencial teórico para tais afirmações? Bom, já li Karl Marx (até um pouco demais), Hilferding, Rosa de Luxemburgo, entre outros. Mas meu referencial é bem mais empírico. Quase todos os conhecidos que fizeram parte de grupos sindicais ou de movimento revolucionário são ateus ou agnósticos. É como se a entidade Igreja deixasse de ser uma forma de apoio social, restringindo-o exclusivamente ao Estado. Mas o Estado cumpre seu papel com eficiência? O Estado serve a população promovendo melhoria do bem-estar coletivo? Atribuí-se muito à Igreja a causa de atraso e dos problemas sociais, como se ela não fosse amenizadora disso tudo! Nesse aspecto existe até certa hipocrisia, visto que muitos destes pseudo-revolucionários não movem um dedo para ajudar o próximo, apenas escrevem artigos pouco mobilizadores ou apenas críticos, sem soluções concretas.<br />
<br />
Engraçado que muitos criticam as lutas medievais entre as religiões (eu também não concordo com estas) mas são a favor da luta por um ideal socialista antiquado, onde a quase operária (bem) vence "no braço" a classe gerenciadora (mal). Ou seja, Marx não queria ninguém mandando nele, mas queria operários mandando nos outros, desprezando simplesmente o Lupen proletariado. Não existe apenas um trabalhador que ganha pouco. Se olharmos bem, existe pessoas que não trabalham, que passam fome, que não têm condições de inserção na sociedade.<br />
<br />
Acredito que sem o ateísmo, a fé dos cristãos seria bastante relaxada. Até porque a negação veio também de grandes gênios da física, química e matemática que viram a necessidade de uma busca interna por algo que transcendesse tudo que eles podessem imaginar, mesmo que ao final, no desconhecido material encontrassem um Deus.<br />
<br />
Se chega um líder revolucionário pra você e diz que o Vaticano é rico, poderia acabar com a fome, o Papa come com talheres de ouro e blá blá blá, talvez você iria dizer "ele tem razão", mas dificilmente iria procurar na Folha de São Paulo ou em outros jornais ou artigos que o Vaticano tem elevados déficits fiscais por anos consecutivos, mas que nem porisso deixa de ajudar milhões de crianças abandonadas, AIDéticos, pobres na África, etc. É tudo uma questão de ponto de vista e de quem realmente manipula mentes. Se seu ponto de vista for de cima pra baixo, Deus será com letra minúscula sim, mas se você olhar do ponto de vista de um simples mortal, como todos os 7 bilhões do mundo, e quiçá de outros planetas, a tua humildade irá revelar algo que nenhuma teoria das cordas ou da retórica é capaz de explicar. Então, busque além de suas fronteiras céticas, busque além das fronteiras do positivismo lógico.<br />
<br />
Atenciosamente, um simples ser humano.Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-78501560520090927912012-01-14T15:58:00.000-08:002015-08-19T15:27:23.710-07:00"América Latina" do "Terceiro Mundo"...<div style="text-align: justify;">
"O terceiro sexo, a terceira guerra e o terceiro mundo são tão difíceis de entender..." (Engenheiros do Hawaii)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estou lendo um livro muito interessante do Roberto Campos, o Além do Cotidiano. Nele o autor faz previsões na década de 80 de fatos que estão acontecendo atualmente. Dizem que os economistas erram previsões, mas creio que as errem apenas quando utilizam modelos matemáticos em excesso. O que o economista, teólogo, filósofo, e etc. toma como um ponto importantíssimo a destacar é a utilização demasiada de expressões tachativas, tais como as citadas no título deste texto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A respeito da América Latina, são países com características econômicas e sociais diferentes, com processo de colonização não homogêneo, e que vem experimentando ideologias diferentes... Porém, o ponto central é a denominação de Terceiro Mundo. Brilhantemente o autor refere-se a este enfoque, mesmo para os anos 80, onde os países latinos ainda não tinham tanta representatividade econômica como no contexto atual. Para o autor, é exagero essa classificação, pois assim deveriam existir ainda um Quarto Mundo, pois há um grau abaixo de desenvolvimento que jogaram dentro dessa quassificação de Terceiro Mundismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na minha opinião é como separar ateus e agnósticos, cristão fundamentalista e tradicionalista, porque é tudo uma confusão muito grande. E são as desigualdades dos países que promovem isso... Se você olhar pro Sudeste do Brasil, verá um Primeiro Mundo (em termos econômicos), no geral o Brasil é "a periferia do Terceiro Mundo", expressão do R. Campos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Temos uma infra-estrutura econômica precária e uma estrutura social precaríssima! Utilizar esses termos tachativos é bom quando se quer utilizar o "culpismo", muito bem exposto por Gianetti (2011) como forma de explicar o atraso econômico, já que dizer "somos pobres porque os EUA são ricos" é muito coerente do ponto de vista de um revoltado, mas talvez antes da década de 80 o protecionismo, o medo da tecnologia, do novo, dos investimentos internos, pode ter promovido o aumento do nosso atraso tecnológico. O medo foi nosso atraso, bem mais do que o imperialismo. Realmente, o terceiro mundo é difícil de entender... E Terceiro Mundo não indica pobreza, indica apenas os que chegaram atrasados na festa e não souberam aproveitar.</div>
Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-15636154639007017692011-11-25T07:34:00.000-08:002011-11-25T07:34:28.716-08:00Belo Monte, uma crítica construtiva (para sua construção)Eu poderia continuar defendendo a preservação da amazônia, mas vou ser radical, no sentido de enfatizar o "desenvolvimento" nesse artigo de pouco conteúdo teórico e muito conteúdo opinativo. É óbvio que a energia eólica pode causar a morte dos passarinhos e que a energia solar depende do Sol! Logo, a viabilidade destas pode ser contestada, principalmente pelos seres vivos sem amor pela natureza. <br />
<br />
Então, vamos destruir um pouco das nossas matas, e depois mais um pouquinho, e assim, juntamente com a destruição gigantesca anual podemos eliminar mais rápido ainda esse mato do país. A nossa racionalidade "humana", que cada vez mais parece ser tachada como uma reacionalidade que não precisa de cultura, de sociologia, de filosofia, e em alguns casos, que não necessita de arte, nos lança num abismo puramente econômico cujo fundo está impregnado por uma ilusão denominada bem-estar. Se o desenvolvimento é tão urgente, porque os EUA estão tão caóticos, assim como a Itália, França... e num futuro próximo a própria China? (E talvez seja a própria liberdade financeira que favorece isso).<br />
<br />
Desenvolver é preciso, mas desmatar também é preciso? Logo, creio que precisaremos queimar madeira para retrocedermos AINDA mais na escala evolutiva. Belo Monte pode gerar bem-estar relativo e reduzir nossa escassez de energia, mas imaginem, caros leitores, se todos nós vivêssemos em busca da luxúria? Estaríamos mortos asfixiados por um país robotizado de concreto e gases tóxicos. Vamos desenvolver, mas crescer "equilibrado" a 6% ao ano acho meio complicado e arriscado, já que estamos criando instituições incontroláveis e assassinas!Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-64497061086179633372011-10-13T08:38:00.000-07:002011-10-13T08:38:43.599-07:00POBREZA VOLUNTÁRIA OU POBREZA INVOLUNTÁRIA?Um debate que talvez merecesse maior atenção para as autoridades desenvolvimentistas devesse ser acerca do tipo de pobreza que deve ser realmente combatido. Claro que o governo e sua atuação tem grande influência no nível de pobreza de uma sociedade. Porém, o que deve ser debatido é o porquê de grande parte da população se sentir "desmotivada" a produzir e gerar novos produtos, novas tecnologias e claro, aumentar a produção do que já produzimos?
Talvez a educação no país tem atuado ineficientemente, mas também os programas de transferências do governo apresentam gestão bastante falha, visto que a pobreza tende a ser mantida. Não digo dos casos em que os incentivos são para os que se matriculam, por exemplo, em escolas técnicas, como o governo da Paraíba pretende fazer. Digo sim, dos incentivos que tornam maior a ociosidade da população. Evidentemente, a busca pelo bem-estar social é o grande trunfo do governo, porisso mesmo a sociedade não deve se acomodar.
Muitas pessoas foram imensamente beneficiadas pelas tranferências do governo, muitas crianças deixaram de morrer de fome e muitas mães puderam dormir sem se preocupar com o alimento do dia seguinte. Isso é maravilhoso. Mas o que falar da população pobre, mas que é pobre, mesmo tendo condições de não ser, e não corre atrás? Há uma pobreza estrutural e uma involuntária no país. Portanto, uma grande parcela da populaçção que reclama de sua pobreza convive muito bem com ela, a ponto de não buscar uma solução e sim esperar que o governo mande mais peixes e menos varas de pescar.
Por fim, há uma população pobre refém de uma população pobre marginalizada e destituída de ideais. Desse modo, uma das poucos soluções viáveis seria a melhoria do ensino sociológico e motivacional, visto que a ausência de oportunidades é fruto da própria ausência de busca por melhores condições, muitas vezes, esquecida até mesmo pelo poder político prevalecente.Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-26246749853735217862011-09-09T09:07:00.000-07:002011-09-09T11:26:50.332-07:00O BRASIL É INDEPENDENTE?Dia 7 de setembro comemora-se o dia da independência do Brasil. Tal data poderia ser acrescida de uma palavra bem simples, que talvez tirasse um pouco essa imagem de país que não é independente. O dia 7 de setembro poderia ser o dia da independência política do Brasil.
Apesar de não estarmos mais submissos às ordens das metrópoles européias, estamos dependentes de uma "metrópole oriental", a China. Esta metrópole tem feito o Brasil continuar na rotina de exportador de matérias-primas e importador de manufaturados! Vejam que ironia não é mesmo? Talvez esse questionamento podesse se estender ao dia da Proclamação da República, mas acho a Independência do Brasil mais oportuno.
Pois bem, será talvez que a culpa de nossa tão sublime dependência é justamente a China, esse país com grande capacidade empresarial e boa gestão estatal? Não, pois são exatamente essas qualidades chinesas que nos faltam! O Brasil é refém de si mesmo, muito embora as condições de trabalho pareçam ( e são) menos "exploratórias" no Brasil, excetuando o comércio, cujas cargas horárias de trabalho são, em muitos casos, humilhantes.
Concluindo essa crítica, a independência econômica de nosso país esta bem longe de ser uma realidade, embora temos plena capacidade de nos desenvolver a base das exportações de commodities. A questão que fica é até quando? Vamos esperar outros países nos fuzilarem com suas maiores produtividades agrícolas cada vez mais dispares com a nossa? Continuaremos portanto, vendo em cada produto de nossos lares um MADE IN CHINA estampado? Vivam nossas independências de Portugal, Inglaterra, EUA (parcialmente). Busquemos agora nossa independência econômica, muito embora isso não quer dizer produzir TUDO que precisamos internamente!Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-54529717679533550992011-08-08T08:26:00.000-07:002011-08-08T08:26:43.780-07:00O TÍTULO DESTE ARTIGO NÃO É UM TÍTULO AMERICANO! <div class="post-header"> </div> Ultimamente vemos nos EUA uma situação semelhante a presenciada por muito países que usaram em demasia recursos para o socorro de instituições privadas. Claro que é importante ajudar o sistema bancário, pois ele e um agente de interconexão da economia, mas os gastos americanos terminaram adiando um problema fiscal.<br />
<br />
O que se discute atualmente é se mais uma vez o problema vai ser adiado, o que geraria um custo ainda maior, como um devedor que toma emprestado para poder pagar uma conta prestes a vencer! A elevação do teto da dívida versus um decreto de moratória tem deixado os especuladores atiçados, preocupados, ou seja lá o que for. Tal problema, não irá fazer com o governo brasileiro venda títulos americanos, como dito pelo governo, o que não deve repercurtir muito em nosso câmbio. Até porque alguns analistas percebem que os EUA AINDA tem capacidade de se financiar apenas emitando moeda, já que tem a moeda padrão de troca no mundo.<br />
<br />
Não querendo prolongar essa opinião minha bastante leiga, gostaria de entender o porquê dos holofotes brasileiros tão virados para o problema do Tesouro Americano, e agora do BCE, se internamente nossos problemas de dívida também existem? Para o bem da nação, a mídia com seus príncipios editoriais, deveriam garantir uma informação acerca dos problemas enfrentados internamente, quer sejam estes de ordem inflacionário, quer sejam de ordem previdênciário, problemas que são de fundamental interesse e cuidado na nossa economia.<br />
<br />
As crises virão, os especuladores sabem muito bem disso! As informações de caráter da mídia (tv aberta) deveriam ter maior alcance para os interesses do cidadão médio, e não para um grupo que detém uma informação muito mais acessível. Espero que o Brasil consiga se sair bem dessa possível crise cujo fantasma ronda o Federal Reserve...Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-44659552540269508332011-06-13T14:52:00.000-07:002011-06-13T14:52:45.976-07:00DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO X DESENVOLVIMENTO SOCIALO desenvolvimento econômico seria capaz de impulsionar o desenvolvimento social? Marx já dizia que as relações sociais de produções se desenvolvem muito mais devagar do que as forças produtivas. Porém é o econômico capaz de impulsionar o social. Desse modo, é necessário um desenvolvimento econômico capaz de promover o desenvolvimento social. Porém, ao meu ver, o choque sobre as relações sociais viria de uma forma de redistribuição da renda que fosse incorporada de forma justa. Como uma redistribuição justa poderia ocorrer em um sistema de desigualdades, ambientes de jogo e competição? Um entrave "recente" na mídia diz respeito ao desmatamento na Amazônia, que do ponto de vista dos agentes beneficiados pelo lucro, seria uma forma de tornar o país mais desenvolvido, visto que a proteção ambiental é um entrave ao desenvolvimento econômico.<br />
<br />
Temos então, um ambiente de rivalidade entre Econômico e Ambiental, visto que as externalidades que o desmatamento causaria são dificilmente mensuráveis, ou seja, os impactos que a derrubada de árvores causaria sobre o aquecimento global, poluição, extinção de animais, etc. causarias sobre a sociedade são desconhecidos, mesmo podendo ser diagnosticados.<br />
<br />
O país tem se tornado nas últimas décadas um grande exportador de <em>commodities </em>(soja, café, minério de ferro, etc.) em virtude do aumento da demanda externa, principalmente chinesa. Desse modo, um argumento bastante importante é o de melhoria do processo produtivo agrícola. A agroexportação gera poucos empregos diretos, mas muitos empregos indiretos, demandando serviços e capital. Porém, a estrutura atual do país já é dificultada pelas próprias condições de transporte, em especial, o marítimo, visto que se uma embarcação chegar antecipadamente no porto de Santos em por exemplo 6 horas, terá que esperar ociosamente estas 6 horas se passarem para poder entrar no porto, pois existe uma fila de navios esperando o seu horário de atendimento (literalmente). E passará mais alguns dias descarregando e reabastecendo com novas mercadorias.<br />
<br />
E onde entra o social nessa história toda? Um país cuja estrutura é atrasada não pode se desenvolver com eficiência, pois os efeitos de concentração da atividade tendem a deslocá-las aos ambientes com maior disponibilidade de serviços e meios de produção de melhor qualidade. Em virtude disso, o baixo desenvolvimento social, que inunda nossos postos de saúde precários, prejudica o ensino primário (e todos os outros) e torna a população adepta da moda da greve, tem como causa a própria ineficiência dos serviços públicos, tais como saúde e educação. O fato de um país como Cuba não se desenvolver não está no fato de ser pobre! Isto é uma consequência do isolamento ideológico, pois o país apresenta ótimos níveis de educação e saúde, o que poderia fortemente impulsionar o desenvolvimento econômico. Porém, não é possível ser feliz sozinho, principalmente quando os teus vizinhos te rotulam sem te conhecer.Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-9597066123740438092011-04-11T15:02:00.000-07:002013-12-17T08:09:24.699-08:00O GLOBALISMO SERIA UM NOVO SISTEMA ECONÔMICO?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.guiadicas.com/guiadicasgratisfotos/2009/04/a-notavel-globalizacao-no-brasil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.guiadicas.com/guiadicasgratisfotos/2009/04/a-notavel-globalizacao-no-brasil.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muitos economistas marxistas e afins consideram que o capitalismo evolui de forma intensa, aumentando as contradições do próprio sistema. Tais contradições levariam o sistema ao colapso, contribuindo para a transição a um novo modo de produção, o socialismo. Este seria, como o próprio nome diz, um sistema onde o respeito e a igualdade seriam as principais virtudes. Porém, antes do advento socialista, é importante tentar situar o atual sistema capitalista em uma etapa avançada, onde não mais o capital comercial, estatal, industrial ou financeiro ditam as regras, mas sim um capital globalizado, unificado, cujas características vão além das mudanças sociais e políticas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O "Globalismo", como denomino, seria um sistema diferente do próprio Capitalismo, pois mesmo sendo impulsionado pelo lucro, as questões empresariais ligadas às externalidades e as relações contratuais seriam tratadas com devida importância. Desse modo, as questões ambientais e de melhoria do ambiente de trabalho e do relacionamento entre os denominados "colaboradores" seria peça chave para a melhoria empresarial.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não querendo esquecer a teoria, o Capitalismo tem como uma das características principais a busca pela lucro, logo, um Sistema Econômico onde o lucro continua a ser o motor de propulsão não seria diferente do Capitalismo. Talvez seria mais coerente, à princípio, considerar o Globalismo como uma etapa avançada do Capitalismo. Uma etapa cuja característica principal é tentar inutilmente vencer as próprias contradições do Capitalismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A globalização, terminologia adotada a alguns tempo, já no século XX, ironicamente, não englobaria todo o Globalismo. Os mercados atuais estão unidos de forma intensa, a exemplo das Bolsas de Valores, onde a internet e os programas desenvolvidos em várias partes do mundo tem papel importantíssimo nas tomadas de decisões especulativas. Ademais, aspectos de conscientização cultural, ambiental e humanista começam a dar os primeiros passos, embora o mundo continue a manter-se na fase do Capitalismo Financeiro, onde muitos detém capital em forma de ações, mas poucos gerenciam, onde muitos participação das grandes marcas, sem perceber a concentração cada vez maior destas nas mãos de poucos e claro, da produção internacionalizada, onde seu "quintal" não é mais limite para a sua empresa.</div>
Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-84332701714203044552011-04-06T14:58:00.000-07:002011-04-06T15:02:01.340-07:00O QUE É INFLAÇÃO?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjseo4Efl9i5pv-qCk-z1fz6qrGts45DXDDJg39uOPiV-i1hYM_77SEXU07ob_YPEUDRKQqn5cCMy4yq5eZzk5C9Xe17JAD-WT8cuynT-VXAihZuRcpLAfsrJg6D-cvkKCJd3-oNUUHq5Ky/s400/ancora3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjseo4Efl9i5pv-qCk-z1fz6qrGts45DXDDJg39uOPiV-i1hYM_77SEXU07ob_YPEUDRKQqn5cCMy4yq5eZzk5C9Xe17JAD-WT8cuynT-VXAihZuRcpLAfsrJg6D-cvkKCJd3-oNUUHq5Ky/s320/ancora3.jpg" width="320" /></a></div><br />
Bom, entender um fenômeno dito "monetário" por uns, dito "fiscal" por outros é bastante complicado, pois a causa dele é em si um mistério. O conceito mais amplamente aceito é que a inflação é um fenômeno cuja causa é puramente monetária, pois a moeda, como um recurso "escasso" em determinados momentos, ocasiona a elevação de seu preço. "Como assim, a moeda aumenta de preço? Mas eu nem pago por isso!" Alguns devem pensar que não pagam pelo aumento da inflação, mas no Brasil é assim: a sociedade em si, paga pelo processo inflacionário... Quer dizer, os mais pobres pagam.<br />
<br />
Isto porque os detentores de maior nível de renda podem adiquirir papéis do governo que podem ser trocados por dinheiro em curto prazo (no dia seguinte) e que rendem juros (que eles chamam de <i>overnight</i>), ou seja, há uma "quase-moeda" que pode ser adiquirida por quem tem dinheiro, e não um pobre qualquer! Logo, enquanto alguns buscam refúgio nos títulos de curtíssimo prazo do governo, outros são corroídos pela infla(ma)ção.<br />
<br />
Mas voltando ao que importa... O que causa a inflação? Como alguns professores dizem, é causada pelo aumento no preço da moeda... Como assim? Um exemplo. No início da década de 90 havia uma grande liquidez internacional, ou seja, muita moeda de outros países circulando, em especial, o nosso amado dólar americano. Essa moeda toda buscava lugares onde podesse especular, digo, investir. Uma boa opção era comprar títulos do governo brasileiro que oferecia atraentes taxas de juros. Isso causava pressão na moeda da época, causando valorização externa da moeda brasileira, ou seja, tinha muita gente querendo se livrar do excesso de moeda estrangeira, o que terminava desvalorizando o dólar.<br />
<br />
Tal valorização do real foi fundamental para o início da ANCORAGEM CAMBIAL com uma valorização fortíssima do real ao longo da década de 90 (Porisso coloquei a foto de uma âncora) e consequentemente, para acabar com o processo inflacionário no Brasil.. ALELUIA! Depois de uma infinidade de planos, como Bresser, Feijão com Arroz, Cruzado I e II, Cruzadinho, Collor, etc. o Brasil vai se livrando dessa maldita febre inflacionária... Como tem muito a falar, só vou dizer o final da história, se alguém tiver dúvida, pergunta aí, que se eu não souber responder, pergunto ao professor.. kkkkk..<br />
<br />
Bom, com a valorização do real, as mercadorias importadas chegavam em grande quantidade, elevando a concorrência, reduzindo a ineficiência da indústria brasileira, reduzindo pobreza, elevando desemprego, elevando o déficit no balanço de pagamentos, reduzindo o PIB e, por fim, fazendo nossas empresas públicas reféns dos estrangeiros. Isso porque ninguém discutia melhoria da gestão pública, e partiam logo pra IGNORÂNCIA da continuidade da privatização com o FHC, mas isso é questão pra outros textos, até mais, espero críticas e debates!Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-27528764899478549372010-11-25T12:45:00.000-08:002010-11-25T12:47:48.183-08:00O Criador...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://blig.ig.com.br/mensagensnemsempresubliminares/files/2009/02/deus.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://blig.ig.com.br/mensagensnemsempresubliminares/files/2009/02/deus.gif" width="320" /></a></div>Em minhas andanças pelo twitter, encontrei deus! Sim, um deus com o d mais minúsculo que se possa acrescentar... Esse deus me mostrava frases irônicas, "engraçadas", e dignas de uma criança. Talvez certas crianças não tem tanta criatividade, e muito menos, infantilidade. O deus que encontrei, o "criador" explicava cuidadosamente suas façanhas... Aqui está uma de suas frases dignas de um ser "supremo": Eva quando comeu a maçã deu início ao primeiro terror das mulheres: sair sem ter o que vestir. Era algo parecido, como se alguém que nunca entendeu o que realmente é um pé-da-cadeira, um dente-de-alho ou uma boca-do-estômago. Os escritores da bíblia, influenciados por uma força (sentimento) sobrehumano, utilizaram-se de metáforas para descrever a origem, a antiguidade e o o que a evolução humana resultaria.<br />
<br />
Todo o mérito que ponho nas mãos desse criador são merecidos, desde que ele possa realmente explicar, ou me provar, matemática, fisicamente o porque de o verdadeiro Deus não existe, já que um gnóstico sempre deve explicar porque Deus existe e nunca um agnóstico, ou seja lá o que ele for, deve dizer o porque que ele afirma com tanta convicção que Deus não existe, ou pelo menos o desrespeito. Outro ponto importante é como ele trata o dízimo da igreja. É como Marx dizer sempre que as empresas que criam o "colaborador do mês" está explorando e intensificando o trabalho deste triste e infeliz operário! A História evolui, a igreja também!<br />
<br />
Thomas Morus já falava sobre o "imperialismo" na igreja, comparando com o imperialismo político e econômico. Nenhuma pessoa é obrigada a pagar dízimos (na igreja católica pelo menos). Faço parte de diversos grupos, reuniões internas, e o máximo que me chegou foi o pagamento de uma taxa de 200 reais para o padre promover um batizado. Vocês querem que ele morra de fome? Passou quatro anos se preparando, dedica sua vida a ordem e viveria como? É necessário um pouco de bom senso... A igreja do qual participo fez uma pesquisa para saber o que era mais importante, e o povo pediu novos bancos, agora estamos devendo, a igreja linda com novos bancos, pedindo ajuda dos católicos, mas em prol de um bem para a igreja como comunidade, e não como "forma especulativa de angariar recursos improdutivos para bens privados", como muitos leigos religiosos sentem orgulho e inteligência/"racionalidade" de afirmar...<br />
<br />
Então, antes da gente criticar algo, vamos conhecer um pouco, e não apenas olhar para o passado... Pois o passado do catolicismo teve suas distorções, mas algo ligado ao imperialismo político, e não "imperialismo divino". Tenham um bom dia! Até mais!Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-83967229489267663162010-11-10T08:03:00.000-08:002010-11-10T08:03:21.223-08:00CARTÉIS: PROBLEMA OU SOLUÇÃO?O cartél é o "jogo sujo" estabelecido por um grupo de empresas na tentativa de manter um oligopólio em determinado setor, ou seja, promover barreiras que possam impedir a entrada de concorrentes. A prática do cártel pode acontecer não apenas por manipulação de preços, isso é coisa dos mais "bonzinhos". Podem acontecer ameaças de morte, de integridade física, material, moral, e seja lá o que for.<br />
<br />
Como o cartél funciona? O grupo de empresas safadonas combinam de reduzir os preços sempre que uma nova concorrente "chega no pedaço". A redução nos preços pode chegar a impedir até o pagamento do que foi preciso adquirido para produzir, ou seja, impedir até cobrir os custos. Tal prática cara-de-pau pode fazer com que a empresa novata não possa baixar tanto o preço, e desista de permanecer no setor. Ao sair, a galera do mal eleva novamente os preços ao mesmo tempo, ou não, se quiser tentar enganar a sociedade. Logo, estarão com preços elevadíssimos, pois a oferta é só dessas empresas que fazem cartel. O consumidor então, não terá muita escolha.<br />
<br />
A ameaça também é comum. As empresas que promovem o conluio, ou cartél, podem: contratar pistoleiros para promover assaltos constantes aos postos de gasolina, por exemplo; ameaçar a empresa novata de morte se ela quiser continuar no setor e fora do cartél, etc. Tal prática assemelha-se ao chamado <i>bulling</i> que acontece muito nas escolas brasileiras. Um aluno novato é ameaçado de diversas formas se não entregar respostas de trabalho, provas, etc. <br />
<br />
A minha opinião sobre os cartéis? Quando se tem um capitalismo selvagem como nosso, principalmente em se tratando de vendas de carros, algo tem que ser feito para reduzir o transporte particular e reduzir o inferno no trânsito. Nesse sentido sou a favor dos cartéis... Por outro lado, o governo deveria criar tarifas extremas para tráfego de veículos pequenos (algo proporcional a renda e a riqueza), isso APÓS puxarem as orelhas das empresas de transporte público a respeito da concessão para que adquiram mais ônibus e vagões e tornem essas atuais "latas de sardinha" tamanho grande em meios de transporte confortáveis e espaçosos. Claro, isso se a não ouverem rodízios, redução do consumo de automóveis, novas vias (que não degradem o meio ambiente, etc.). Quando tudo isso tiver feito (algo meio utópico), aí sim, serei totalmente contra os cartéis.Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-35935278712861946642010-10-07T12:54:00.000-07:002010-10-07T12:54:53.115-07:00O triângulo amoroso: Tesouro, BNDES e PetrobrásBom, ultimamente vemos muito falar em capitalização da Petrobrás e a "maior oferta de ações do mundo", mas que diabos é isso? Francamente, eu não sei, mas mesmo assim vou tentar explicar... Bom, o Tesouro Nacional, muito amigo do BNDES, faz um empréstimo pra esse banco, que por sua vez terá recursos suficientes para adiquirir uma grande quantidade de ações da Petrobrás. O BNDES paga o Tesouro não sei como, acho que é por compra de títulos, criando um superávit fictício para o governo. Como ele vai pagar com valores fixados pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), que tá mais ou menos em 4,5%, o governo termina recorrendo em uma perda expressiva, já que o Tesouro adquire os mesmos, principalmente no exterior, atrelados a SELIC, que tá em torno de 10,75%. Ou seja, o governo paga um juros de mais de 10%, enquanto recebe menos que 5% quando vende, ou seja, compra caro e vende barato... Mesmo com tudo isso, o incentivo à empresa "brasileira" com aumento potencial da participação acionária da União na Petrobrás (uns 38%) e do BNDES (uns 11%) é muito importante, já que o Petróleo é Nosso, e os minoritários... a maioria nem é daqui mesmo... Um brinde aos déficits futuros e os superávits manipulados nossos de cada dia!Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-64298048504627296652010-10-06T08:03:00.000-07:002010-10-07T13:04:06.146-07:00O QUE É CAMISINHA?A religião tem se mostrado cada vez radicalista em se tratando de uso de preservativos, pois sabe-se muito bem a importância da utilização dos preservativos para que a pessoa não se contamine com doenças sexualmente transmissíveis. E principalmente hoje em dia, com todo o avanço tecnológico, não é verdade? Não. O papel da religião sempre foi o de tentar mostrar um caminho de preservação e respeito da vida, porém cada um faz o que quer da vida, pelo menos acham que podem. A perda do amor é um fator tão importante nesse sentido que terminamos puxando tudo para o "autoritarismo" da igreja. Ora, ela "não tem nada a ver com isso!"... Muitas pessoas se deixam levar pelos comentários alheios e terminam se concientizando que a camisinha não deixa passar AIDS, bactérias, fungos, etc. Ora, pelo menos "expermatozóides" geralmente não passam, mas de vez em quando sim, já que o cuidado não é tão levado à sério. Na busca por um prazer imediato, às vezes até com alguém que mal conhece, termina-se engravidando ou "engravidada" para as meninas, e o pior, por alguém que nem conhece! Resta então o aborto (algo também desfavorável pela Igreja) ou a criação de um filho, muitas vezes, sem um pai responsável, que gerará consequências futuras... A mentalidade humana termina tratando as pessoas como coisas, ou simplesmente, animais racionais com linguagem própria... Bom, concluindo, sexo é bom, gostoso, principalmente quando se faz com alguém que se ama muito e confia de verdade... O que muitos chamam de caretisse (por exemplo, castidade) é para os que valorizam o ser humano, algo genuinamente bonito... Porém, tudo que é excessivo faz mal [no caso, excesso de parceiros(as)], principalmente se você vai na onda da chamada "modernização das ideias sobre sexo" de que "nada faz mal"... Bom, espero comentários e discussões sobre o tema. Até breve!Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8816889135113497574.post-74437929215146632632010-09-30T12:46:00.000-07:002010-09-30T12:46:51.423-07:00UM POUCO DO CAPITALISMO E DO SOCIALISMO...É evidente que, apesar de todos os problemas que o capitalismo vem impondo, tais como desemprego, desigualdade de renda, aprodecimento cultural, o capitalismo é um sistema com suas grandes qualidades, tais como desenvolvimento tecnológico, melhoria nos indicadores econômicos... E não lembro mais. Bom, o que mais me chama a atenção é a forma como o socialismo vem sendo encarado por certas correntes. Uma coisa é ter uma base teórica marxista, ou outra influência filosófica forte de economia político, e outro e admitir que os partidos que vemos na tv expressam toda a essência do socialismo!<br />
Muitos ainda pensam que, por exemplo, MST é invadir terras, destruir plantações, etc e tal, mas não é! Claro, que assim como os alucinados por Martin Lutero mataram um monte de padres, não podemos dizer que o Lutero assim o quis. Não apenas o MST, como outros movimentos, sindicais ou não, possuem bases teóricas fortes. O próprio Thomas Morus já descrevia com excelência a relação entre o imperialismo e as classes excluídas e miseráveis no seu livro A UTOPIA. É importante destacar que, embora a vagarosidade que o socialismo se desenvolve tecnologicamente, tal fato se deve em grande parte da relação com a maioria esmagadora de nações capitalistas. Porém, não sei ao certo de que lado vinham as barreiras as relações produtivas, mas se existem muitos países socialistas, o desenvolvimento seria muito forte. Claro que estou enfatizando a questão econômica, pois socialmente o bem-estar e o desenvolvimento humano é bem mais expressivo no socialismo.<br />
Outro ponto que queria deixar exposto, até que mude novamente de idéia, é que, não existe essa idéia que as pessoas pensam diferente, os seres humanos não gostam da mesma coisa. Ora, todo mundo adoraria um ótimo prato de comida, um bom carro, um bom emprego, bons aparelhos eletrônicos... Porém muitos ainda insistem em dizer que o socialismo visa atender a apenas uma demanda...<br />
A respeito do ponto anterior, e por último parágrafo, é importar notar que, apesar de alguns pontos de socialismo no mundo, as pessoas preferem ir para onde ganham mais, isso sim é da natureza humana, todos pensam igual! Mas por que? Creio que há um bom tempo atrás, o consumismo não invadia a casa das pessoas ditando detências para as pessoas. O fato do capitalismo buscar cada vez mais demanda é o impulsionador das necessidade superflúas que o ser humano adquire ao longo do tempo. Bom, vocês poderiam perguntar: Mas se até o homem da caverna buscava consumir coisas diferentes: fogo, pele, ferramentas, ele também não era consumista?... Mas creio que gerar produtos a partir de seu próprio esforço é algo que merece atenção, mas a partir de esforço alheio, aí não sei... Bom, o fato é que, se perguntarmos a alguém que mora numa fazenda legal, com uma família bacana, subsiste bem e não tem uma tv com propagandas... Pergunta se essa família vive bem.... Depois você me diz a resposta... Bom, na próxima vou comentar a respeito de uma outra indagação que o leitor deve estar se fazendo: Mas é óbvio que se eles não sabem que existe conforto, ou algo melhor, vão se contentar com o que tem... Veremos... Até mais!Hugo Renatohttp://www.blogger.com/profile/08687222701164363800noreply@blogger.com1