Muitos economistas marxistas e afins consideram que o capitalismo evolui de forma intensa, aumentando as contradições do próprio sistema. Tais contradições levariam o sistema ao colapso, contribuindo para a transição a um novo modo de produção, o socialismo. Este seria, como o próprio nome diz, um sistema onde o respeito e a igualdade seriam as principais virtudes. Porém, antes do advento socialista, é importante tentar situar o atual sistema capitalista em uma etapa avançada, onde não mais o capital comercial, estatal, industrial ou financeiro ditam as regras, mas sim um capital globalizado, unificado, cujas características vão além das mudanças sociais e políticas.
O "Globalismo", como denomino, seria um sistema diferente do próprio Capitalismo, pois mesmo sendo impulsionado pelo lucro, as questões empresariais ligadas às externalidades e as relações contratuais seriam tratadas com devida importância. Desse modo, as questões ambientais e de melhoria do ambiente de trabalho e do relacionamento entre os denominados "colaboradores" seria peça chave para a melhoria empresarial.
Não querendo esquecer a teoria, o Capitalismo tem como uma das características principais a busca pela lucro, logo, um Sistema Econômico onde o lucro continua a ser o motor de propulsão não seria diferente do Capitalismo. Talvez seria mais coerente, à princípio, considerar o Globalismo como uma etapa avançada do Capitalismo. Uma etapa cuja característica principal é tentar inutilmente vencer as próprias contradições do Capitalismo.
A globalização, terminologia adotada a alguns tempo, já no século XX, ironicamente, não englobaria todo o Globalismo. Os mercados atuais estão unidos de forma intensa, a exemplo das Bolsas de Valores, onde a internet e os programas desenvolvidos em várias partes do mundo tem papel importantíssimo nas tomadas de decisões especulativas. Ademais, aspectos de conscientização cultural, ambiental e humanista começam a dar os primeiros passos, embora o mundo continue a manter-se na fase do Capitalismo Financeiro, onde muitos detém capital em forma de ações, mas poucos gerenciam, onde muitos participação das grandes marcas, sem perceber a concentração cada vez maior destas nas mãos de poucos e claro, da produção internacionalizada, onde seu "quintal" não é mais limite para a sua empresa.